
São precárias e lesivas à saúde dos Servidores as condições de trabalho no HMC. E a precarização decorre, diretamente, de mudança feita pela Secretaria de Saúde, que canalizou todo o atendimento de pediatria para o HMC, sem a contratação de um único funcionário para as tarefas. Não bastasse o acúmulo gerado pela demanda local, o HMC também atende crianças de cidades vizinhas a Guarulhos.O Sindicato fez uma primeira reunião com um turno de companheiros do HMC, no começo da noite do dia 11. E já no dia 12 protocolamos ofício na CPN, solicitando providências urgentes. No dia 12, também no início da noite, o Sindicato voltou ao HMC, reunindo-se com novo turno de Servidores. As queixas de sobrecarga de trabalho e as denúncias de assédio se repetiram. Com base nisso, o Sindicato protocolou novo ofício junto à CPN e à Secretaria de Saúde.Com o último ofício, o Sindicato juntou diversos outros ofícios enviados em datas anteriores, com reivindicações até agora não atendidas pela Administração. Nosso presidente Jair Lima conta: “É preocupante a situação dos companheiros que trabalham no Hospital. A saúde dos Servidores corre risco. Exigimos soluções, com urgência”.“Fartura” – Os companheiros até ironizaram a situação. “Aqui, é uma fartura: farta tudo!”, sintetizou um Servidor. Ou seja, falta pessoal, falta diálogo, falta salário digno e falta respeito. O que não falta é cobrança e pressão por parte das chefias. “O Servidor fica correndo de um lugar pro outro, literalmente, para dar conta das tarefas”, afirma nosso secretário-geral Denílson Bandeira, que participou das duas reuniões.Nem café - Sequer os 15 minutos de café, garantidos em acordo coletivo, estão sendo respeitados. As denúncias dão conta de que o Servidor não pode se afastar do local de trabalho durante esses 15 minutos, que são para descanso. Ou seja, enquanto descansa, carrega pedra.
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